terça-feira, 16 de novembro de 2010

TCC Prematuros

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADO












PREMATUROS
















CURITIBA
2010

DAYZE CRISTINA NASCIMENTO DA ROCHA
HERCIELLI GEORGIA DE CAMARGO SANTOS
MARIA LÚCIA DA SILVA
VANDERLEIA XAVIER MARTINS









PREMATUROS



Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Técnico de Enfermagem do Centro de Educação Profissional Integrado. Turma 81 / vespertino.
Orientadora: Prof.ª Chelin Boeng.
 




CURITIBA
2010


AGRADECIMENTOS

            Agradecemos em primeiro lugar a Deus, por nos dar a vida e sabedoria. E aos professores que tão bondosamente se doam para nos ensinar.
Agradecemos de igual forma as nossas famílias pelo apoio, para não desistirmos neste tempo de aprendizado rumo ao conhecimento.


































                                   “Sabemos que todas as coisas cooperam para o  bem  daqueles que amam  a  Deus,  e daqueles
que  são  chamados  segundo o  seu  propósito.”
                                                                      Romanos: Capítulo: 8  v: 28

























SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 OBJETIVO GERAL
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
1.4 METODOLOGIA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 DEFINIÇÃO
2.1.1CLASIFICAÇÃO
2.1.2 CARACTERISTICA DO RECÉM NASCIDO PREMATURO
2.2. CAUSAS
2.3 COMPLICAÇÕES
2.4 PREVENÇÃO DO PARTO PREMATURO
2.5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES
 
           
                                                                           







1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata assuntos relacionados a conclusão do curso Técnico de Enfermagem, conforme solicitados pela professora e orientadora  Chelin Boeng.
Neste trabalho contém dados importantes sobre o recém nascido prematuro que exige cuidados específicos e preparo profissional com objetivo de promover a sua sobrevivência.
Nele estão contidas informações que darão um parâmetro importante de como alimentar, cuidar e vacinar o recém nascido prematuro.

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO

Quais são as causas do nascimento prematuro?
Quais os cuidados de enfermagem destinados ao recém nascido prematuros?

1.2 JUSTIFICATIVA

O nascimento prematuro ocorre frequentemente e o Técnico de Enfermagem pode se deparar com pacientes nessa situação no seu ambiente de trabalho.
O recém nascido prematuro exige cuidados específicos, para isso é importante a preparação, para saber como agir diante desse fato.
O preparativo psicológico do profissional é necessário para momento de morte do RN prematuro, passar informações à família, no mesmo tempo dar apoio psicológico e religioso.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 OBJETIVO GERAL

Entender os cuidados de Enfermagem destinados ao prematuro.

1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender as características do RN prematuros.
Orientar sobre a alimentação e a higiene do RN prematuro.
Estudar as possíveis complicações com RN prematuros nos seus primeiros meses de vida.
                                                                                                               
1.4 METODOLOGIA

A revisão bibliográfica será feita mediante leitura sistemática, ressaltando os pontos abordados pelos autores pertinentes ao assunto em questão.
A pesquisa teórica será realizada através de consultas em livros, revistas e páginas da Internet.


2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA                                                                                 
                           
2.1 DEFINIÇÃO

            Prematuros tem origem no termo latino Praematurus; de prae (antes) + latino maturo (maduro).
            Considera-se prematuro ou pré-termo todo o RN cujo nascimento ocorra antes da 37 semanas de gestação.
            Um RN com peso de nascimento muito baixo inferior a 1500 kg, independente da idade gestacional.
    
2.1.1 CLASSIFICAÇÃO

            Segundo a idade gestacional, o prematuro pode classificar-se em:
- Prematuro limite:
            Aquele que nasce entre as 37 e 38 semanas, regra geral sem grandes complicações.



- Prematuro moderado:
Aquele que nasce entre as 31 e 36 semanas.



- Prematuro extremo:
            Aquele que nasce entre as 24 e 36 semanas, os quais se encontram no  limite da viabilidade, sobretudo os que têm menos de 27 semanas. 



2.1.2     CARACTERÍSTICAS DO RECÉM NASCIDO PREMATURO

- Pele fina, brilhante e rosada, podendo em alguns casos ver-se claramente as veias como uma rede.
- Pele por vezes coberta de penugem fina, lanugo, (penugem que cobre o corpo do bebe) e pouco cabelo.
- Cabeça grande e desproporcional em relação ao corpo.
- Orelhas finas e moles;
-Cartilagem da orelha deficiente
- Músculos fracos e atividade física reduzida (ao contrário de um lactante a termo, lactante prematuro tende a não elevar os membros superiores e inferiores)
- Reflexos de sucção e deglutição fracos de inexistentes.                                  
 Respiração irregular.                                                                                  
- Nas meninas os grandes lábios não cobrem os pequenos lábios;
- Nos meninos os testículos não estão no saco escrotal;
- Rugas de bolsa escrotal-delicadas;
- Cabelos - lanugo, macio;
- Cartilagem da orelha deficiente;
- Ausência de tecido adiposo subcutâneo;
- A região plantar é lisa;
- Gestação de 36 semanas o terço anterior do pé é enrugado;
- Brotos mamários em 36 semanas nenhum
 -Gestação de 38 semanas-dois terços do pé é enrugada (com rugas ou vincos)
- Broto mamário em 38 semanas 3mm
- Unhas macias;
- Abdômen relativamente grande
- Tórax relativamente pequeno.


   
2.2     CAUSAS

Não há uma causa exata do parto prematuro, mas toda gestante deve saber que esta possibilidade existe e que se os fatores de risco para um parto prematuro estiverem presentes, a probabilidade é maior.   
As causas são:
- Alteração do colo uterino, tais como sangramento e a dilatação;
- Hipertensão induzida pela gestação (HIG);
- Ruptura prematura das membranas (RPM);
- Polidrâmio (muito liquido amniótico).
- Oligoidrâmio (deficiência de liquido amniótico)
- Carioamnionite (inflamação na membrana externa e interna que envolve o feto).
- Mulheres que tiveram um trabalho de parto prematuro em gestação anterior;
- Gestações múltiplas (por ex: gravidez de gêmios ou trigêmeos);
- Fumante;
- Usuárias de drogas ou álcool;
- Mulheres que estão abaixo do peso;
- Que não se alimentam o suficiente com alimentos saudáveis (desnutrida);
- Alto nível de estresse na sua vida;
- Grávidas muito jovens, com menos de 17 anos, ou com mais de 35anos;
- Infecção urinaria ou doenças sexualmente transmissíveis;
- Doenças sistêmicas graves,
- Anormalidades cromossômicas;
- Anormalidade anatômica, como a atresia (é uma condição de um órgão ou orifício condutor do corpo é normalmente fechado ou ausente) ou fístula ( é um sinal clinico decorrente de uma infecção) traquiosofágica (cirurgia para reparar dois defeitos congênitos  das vias respiratórias e trato digestivo)  (FTE); e  obstrução intestinal;
- Disfunção da unidade feto placentária;

2.3     COMPLICAÇÕES

Os problemas comuns são síndromes do desconforto respiratório (SDR), Enterocolite Necrosaste, (necrose dos tecidos intestinais) Hiperbilirrubinemia, (é uma icterícia com grande potencial) Hipoglicemia, (queda da taxa de açúcar no sangue) distúrbios da Termorregulação (regulação da temperatura corporal), persistência do canal arterial PCA), edema pulmonar e hemorragia Intraventricular (hemorragia intraventricular). Outros de estresse do RN são seus pais são separação e internação hospitalar prolongada do RN de alto risco ou em estado crítico. As respostas e os mecanismos de enfrentamento dos pais podem interferir na relação entre eles e o RN; concessões necessárias para facilitar o processo de ligação.
A sobrevivência do RN prematuro depende do seu peso, da sua idade gestacional e das doenças ou anormalidades existentes. Os partos prematuros são responsáveis por setenta e cinco a oitenta por cento da morbidade e mortalidade neonatais.
O futuro do RN prematuro esta em grande parte, mas não inteiramente, relacionado com o estado da imaturidade fisiológica e anatômica dos vários órgãos e sistemas no momento do nascimento. Os RN à termo avançaram até um estado de maturidade suficiente para permitir uma transição com êxito para ambiente extra-uterino.
Os RN prematuramente devem fazer os mesmos ajustes, mas com imaturidade funcional proporcional ao momento do nascimento.

                                                                                                                                 

2.4 PREVENÇÃO DO PARTO PREMATURO

O tratamento para parar um trabalho de parto prematuro:
- Repouso na cama;
- Líquidos por via endovenosa e medicações para relaxar o útero;
- O descanso é muito importante já que leva a restrição de atividade física é a diminuição do estresse. Deitar do lado esquerdo, pois esta é a posição que melhor (ajuda) descansa e facilita a oxigenação do feto.
- Na realidade, todas as grávidas se beneficiam com técnicas de relaxamento e meditação.
- Mas infelizmente, algumas vezes, nem com todas as medidas não farmacológicas e farmacológicas consegue-se evitar o parto prematuro.
- Um RN prematuro com mais de 2 ou 2,5 kg tem chance excelentes, se não tiver defeitos no coração, no cérebro ou nos pulmões.
- Os RN de 1,8 a 2,5kg têm 75% ou mais chance de sobreviver, os que têm 1,35kg e 1,8 tem cinqüenta por cento de chances e os que têm menos de 1,35kg são poucas as chances.
- As chances de um RN de 900g a1, 35 kg é muito pouca, o índice de mortalidade neste grupo é de cerca de sessenta a setenta por cento e em RN com menos de 900g é muito difícil, apenas cinco por cento de chances.
   
2.5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Ao nascer:
-Secar bem o RN;
-Remover campos úmidos;
-Não proceder a higiene até a sua estabilização clínica.
            Ambiente aquecido: incubadora ou berço de calor radiante
-A temperatura da incubadora deve ser rigorosamente equilibrada para manter a temperatura do RN entre 35,8 a 36,2 graus Celsius; incubadora de parede dupla e umidificada;
-Prematuros com temperatura mais elevada ficam predispostos à apnéia( para de respirar por segundos), aumento do metabolismo e hemorragia perivêntricular.
Oximetria e freqüência cardíaca:
- Monitorizar com alarmes de saturação mínima (85%) e máxima (95%);
-Alarmes de pulso em 90 (mínima) e 180bpm (máxima).
Manuseio mínimo necessário até estabilização clínica:
            Sonda oro gástrica (sog)
- Inserir uma sonda nº5 ou 6.
Cânula endotraqueal (cte)
- Aspirar a CET somente quando clinicamente necessário
- Ausculta de secreção ou secreção na CET
Manuseio:
-Reduzir ao máximo o manuseio desnecessário
-Otimizar ( melhorar o atendimento) o manuseio de forma que se aproveite um momento para a realização das medidas necessárias.
-Programar cuidados agrupados a cada 4 horas, realizando os procedimentos de enfermagem, exame médico coleta de exames, num mesmo horário.
-Após estabilização vestir roupa, touca e botinha; colocação de proteção plástica.



Visitação:
-Estímulo para visitação contato, participação nos cuidados e interação dos pais com os seus bebes, pois estes procedimentos auxiliam na diminuição da mortalidade, morbidade, tempo de internação e índice de abandono.


Cateterismo umbilical:
-Venoso
-Arterial
Gasometria arterial:
Cateterismo umbilical
- Em caso de artéria umbilical não-cateterizada, realizar a coleta de sangue via veia umbilical (gasometria e outros exames sanguíneos) fazendo-se os devidos ajustes de interpretação por punção de artéria radial (após prévio teste de Allen), tibial posterior ou temporal como Última alternativa.


Glicemia:             - Primeira determinação com 2 horas de vida Dextrostix (prescrição de exames)
- Preferencialmente aproveitar a coleta de sangue de outros exames (gasometria, hemograma, etc.) para a realização do Dextrostix ou dosagem de glicemia. 

Plano parenteral EV:
- Se não houver hipoglicemia, iniciar com taxa de Infusão de glicose (TIG) de 4 a 8 mg-kg-min e fazer o ajuste necessários

Fototerapia:
-Profilática, somente na incompatibilidade Rh, com equimoses ou hematomas extensos.
-Ouso de Fenobarbital (4mg-kg - dia), pode ser feito precocemente em RN prematuros extremos com equimoses e hematomas extensos.
-Não utilizar fototerapia de luz alógena (Bilispot), pois pode lesar a pele sensível do prematuro extremo.



Proteção ocular:
            -Confeccionar um papel alumínio, envolver em micropore ou esparadrapo em formato de óculos (compatível com o tamanho do prematuro).
-Evitar colar os óculos com fitas diretamente sobre a pele do RN.
-Preferir o uso de touca filme plástico PVC, fixando o óculos na touca.
-Na vigência de fototerapia-proteger da luz o frasco e equipo com NPT.
-Vitamina K e vacina contra hepatite B
-Fazer tanto a vitamina k (kanakion) como a vacina contra hepatite B, 6º hora de vida (sempre antes das primeiras 12 horas de vida) e preferencialmente com o RN estabelecido.


Cuidados gerais:
a)    Pele
A pele do recém - nascido corresponde a 13% do seu peso corporal comparado aos 3% dos adultos.
Sua função primaria é de proteção, mas, no RN prematuro, ela é limitada.
A camada córnea não está desenvolvida, com conseqüente maior risco de instabilidade térmica, como resultado da maior perda de calor por evaporação; aumento das necessidades de água; maior risco de absorção transdérmica de substancias aplicadas na pele e maior risco de colonização e infecção evasiva.
Lesões na pele aumentam ainda mais a perda de água e a absorção de drogas.                                                                                                                          
No RN prematuro os principais problemas relacionados com a pele são
Grande perda de água pelo insensível resultando em desidratação hipernatremia e conseqüente risco para ECN e hemorragia intraventricular.
Instabilidade térmica e aumento de demanda calórica propiciando à desnutrição e apnéia.
Defesa antimicrobiana alterada com maior incidência de doenças infecciosas
(Sepse e meningite).
Prevenção e manejo das lesões da pele do RN.
Prevenir pontos de pressão mudando o decúbito de 2/2 horas
Evitar pontos ou constrição do fluxo sanguíneo (curativos ou bandagens compressivas).
Não utilizar gaze para limpeza da pele. Usar algodão ou pano macio.
Limitar ao máximo o uso de fitas adesivas.
Manter os adesivos na pele por pelo menos, 24h e os monitores de ECG removidos somente quando não estiverem funcionando ou deixar que a sua retirada aconteça espontaneamente.
Colocar os eletrodos de ECG nos membros e não no tronco.
Plásticos de polietileno, elásticos, podem fixar adequadamente os eletrodos, talas e sensores de oxímetros.
Fitas auto-adesivas, que não aderem a pele, podem substituir outras fitas adesivas para posicionar os sensores de oxímetros.
Utilizar haste flexível com ponta de algodão, estéril, embebida com água estéril (ou óleo mineral nos mais aderentes) para facilitar a retirada dos adesivos aderidos à pele.
Evitar o uso de tintura de Benjoim Coloidal na fixação de CET (nas primeiras duas semanas de vida). Pois além de possível absorção, aumenta o risco de lesão da pele na retirada do adesivo.
Não usar solventes (éter, benzina) para remoção de adesivos pelo de absorção.
As lesões de pele não-infectadas podem ser limpas com água destilada estéril ou soro fisiológico a 0,9% morno.
O uso de curativos transparentes (Tegaderm e IV 3.000) promove uma camada de epiderme artificial a qual pode ser útil contra trauma e reepitelização, e fixação de catetes vasculares.



b)    Banho
RN prematuro extremo ou criticamente doente não deve tomar banho.
Alem de hipotermia aumento do choro, aumento do consumo de o2 e      desestabilização dos dados vitais o banho altera as propriedade de barreiras como aumento do pH, irritação e trauma da pele.
Higienização somente em região de fralda ou áreas sujas (não emersão)
Utilizar água destilada, estéril e morna.
Não usar sabão
Se houver necessidade do uso de sabonete, para as áreas sujas, utilizar aqueles com pH neutro e sem abrasivos, desoclorentes, fragrâncias, corante ou preservativo por tempo curto (menos de 5 minutos) três vezes por semana.
Banho completo após a primeira semana de vida; isto se o RN prematuro estiver com ssvv estáveis por varias horas;
Nos casos de filho de puérpera HIV positivo ou liquido Amniótico (LA) fétido, a limpeza da pele deve ser mais precoce para diminuir o risco de contaminação e colonização de bactérias patogênicas;
Protocolo de precauções universais (luvas) antes e durante o primeiro banho;
      Vérmix se presente, é melhor ser mantido e utilizar luvas no manuseio do RN;
Não esfregar sobre a pele do RN prematuro, nem utilizar gaze.
Emolientes
A hidratação do estado córneo é necessária para a sua integridade e função de barreira;
O uso de óleo (Aquafor) reduz a hipotermia, melhora a nutrição, o estimulo tótel estimula o desenvolvimento neurológico diminui a perda da água transpidérmica, melhora a condição da pele, ajuda no controle da inflamação e reepitelização e diminui a incidência de infecções inversivas.
c)    Peso
Pesar uma vez ao dia;
RN instável não deve ser pesado.
d)    Acomodação – ambiente
Manter o RN aninhado no leito, sempre em posição fetal.
A iluminação excessiva é um estímulo nocivo e pode contribuir para alterar o padrão do sono.
Períodos de claridade alternados com períodos de penumbra beneficiam os RN, como mostra a curva de ganho de peso, o aumento do tempo de sono e a diminuição do tempo de alimentação.
Manter a incubadora coberta na região da cabeça do RN.
Evitar ao máximo os ruídos externos.
A posição prona para RN ventilados, é mais vantajosa porque estimula a flexão, acalma e ativa o sono do RN. Esta posição também melhora a saturação de O2, aumenta o volume corrente e diminui o trabalho respiratório; melhora o esvaziamento gástrico e diminui o refluxo gastresofágico (GE).



e)    Monitorarem - eletrodos
Utilizar monitor de oxímetros de pulso para avaliação de episódios de hiponímia e hiperoxemia, e PA não-invasivos.
Evitar uso de eletrodos.
Sua utilização deve ter indicação clinica precisa (ex: monitorizarão de apnéia e cardiopatia).
Retirá-los com paciência, com haste flexível com ponta de algodão (cotonete) umedecido com água ou óleo.



f)     Fitas adesivas - fixações
Minimizar o uso de adesivos e esparadrapos.
Sua remoção deve ser cuidadosa, utilizar cotonete com haste flexível com ponta de algodão umedecida com água ou óleo.
A pele do RNPT é mais propensa á injúria física como escoriação e laceração da epiderme quando fitas adesivas são removidas.
Preferir o uso de fita adesiva porosa (micropore) para fixação de cateterismo umbilical e acesso venoso.
Acesso venoso – colocar uma tira menor de fita adesiva porosa sob a tira a ser colocada no membro para fixar o acesso, evitando o contato direto da pele do RN.                                                                                                                         
Sensores de oximetria – colocar o sensor, enrolar uma gaze no membro (em cima do sensor),aplicar uma tira de fita adesiva porosa no gaze( a fita adesiva não entra em contato com a pele ).

g)    Cânula Endotraqueal
(CET)-preferir o Tensoplast para fixação.
Sonda ora gástrica (SOG) - fixar junto com a CET
Aspirar a CET somente quando clinicamente necessário
Ausculta de secreção ou secreção na CET




h)   Manuseio
Reduzir ao máximo o manuseio desnecessário
Aperfeiçoar o manuseio de forma que se aproveite um momento para a realização das medidas necessárias.
Programar cuidados agrupados a cada 4 horas, realizando os procedimentos de enfermagem, exame médico coleta de exames, num mesmo horário.
Após estabilização vestir roupa, touca e botinha; colocação de proteção plástica.



i)     Acesso venoso
Evitar acesso venoso periférico.
Acesso venoso – colocar uma tira menor de fita adesiva porosa sob a tira a       ser colocada no membro para fixar o acesso, evitando o contato direto da pele do RN.
Após a estabilização completa do RN, e no mínimo 72h do nascimento, aventa-se a possibilidade de retiradas dos cateteres umbilicais.
Inserção do PICC, que é um acesso central de inserção periférica, e que pode ficar por tempo indeterminado se necessário.
Acesso venoso umbilical, de preferência utilizar cateter de dupla via.
Realizar no mesmo momento o cateterismo umbilical arterial.
- Utilizar solução fisiológica 0,9% ,sem glicose, para manter a permeabilidade do cateter umbilical em infusão contínua.



j) Cuidados com PVC
Em relação ao cateter e sistema de conexão
Mau posicionamento de inserção do cateter
Coagulo no cateter
Presença de bolhas de ar no sistema
Dobrado ou pontos de estrangulamento
Conexões com vazamento
Manter o ponto de inserção seco e limpo
O curativo oclusivo é opcional e depende da rotina  de cada setor
Manter a higiene local com SF 0,9%
Trocar circuito da PVC (equipo soro) a cada 72 h
Ao manusear tomar cuidado para não deixar o cateter ocluido e esquecer de fechar a cânula para via da PVC perdendo com isso a permeabilidade do cateter.
Em toda medida da PVC um novo zero devera ser anotado
Na presença de valores muito discrepantes, comunicar imediatamente o médico.
Assepsia rigorosa durante a inserção e troca de cateteres
Lavagem rigorosa das mãos antes e depois de sua manipulação
k) Fatores que interferem no valor real da pvc
Mudança de posição no leito
Movimento excessivo
Movimentos respiratórios amplos e trabalhosos (inspiratórios e expiratórios)
Pacientes conectados a respiradores mecânicos com pressão positiva expiratória.










                                                                                                                                










3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando se trata de assunto RN prematuro, Muitos profissionais reagem com muito temor.
Mesmo hoje com tantas tecnologias e profissionais capacitados para esse cuidado reagem com preocupação.
Os cuidados de enfermagem, do mesmo modo que o tratamento deve ser individualizado para todos os RN. Ver as discussões apropriadas em cuidados de enfermagem ao RN de alto risco e a família para detalhes adicionais.
           
       
                                                                                                                                  







REFERÊNCIAS

NETTINA, Sandra M. Brunner - Práticas de Enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2003. Vol 3.

ROTHEMBERG, ROBERT E. Enciclopédia médica ilustrada. Vol 4. São Paulo Brasileira 1974

HATHRUN, Nelson A. Enfermagem Materno-Infantil, Planos de Cuidados. 3 ed.  Rio de Janeiro: Reichmonn & Affonso, 2002.

WONG, Lonna L., WHLEY & WONG. Enfermagem pediátrica: elemento essencial a intervenções efetiva. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

SOUZA, Virginia Helena Soares, MONZACHI, Nelson. O HOSPITAL.1 ed. Curitiba 2005






 

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES

- Apresentação do conteúdo programático e critérios de avaliação.
- Caracterização de TCC, metodologia e pesquisa científica.
- Definição de temas e equipes.
- Elaboração problematizarão da pesquisa, objetivos, justificativa da escolha do tema e metodologia.
- Aspectos referentes ao conteúdo da fundamentação teórica.
- Direcionamento e critérios para a pesquisa bibliográfica.
- Pesquisa em referências para elaboração da fundamentação teórica.
- Análise e orientações quanto à adequação da fundamentação teórica.
- Pesquisa em referências para complementação da fundamentação teórica.
- Estrutura do TCC – elementos da parte pré-textual, textual e pós-textual.
- Normas de formatação dos trabalhos / apresentação gráfica.
- Aula expositiva: quem tem medo de falar em público? Técnicas para uma adequada apresentação. Critérios de avaliação pela banca examinadora.
- Análise final do trabalho.
- Definição do conteúdo a ser apresentado (roteiro de apresentação).
- Definição da seqüência de apresentação das equipes.
- Simulação: apresentação e avaliação do TCC.
- Apresentação e avaliação do TCC – banca examinadora.